A história do bizarro estojo e a incrível mesa de totó

Na verdade essa história aconteceu há um ou dois meses, mas só agora que eu criei coragem para colocá-la aqui. Na verdade, eu simplesmente não estava a fim.

Era uma vez, três estudantes de engenharia de produção, que chamaremos de D, G e L, para preservar suas identidades. Elas adoravam jogar totó e magicamente havia uma mesa de totó no espaço de sociabilidade de sua faculdade (leia: um boteco em que até o teto grudava e cheirava a cerveja). Infelizmente, cada ficha custava o exorbitante preço de 70 centavos só dava direito a 7 jogadas (ou 5, ou 6, dependia do humor da mesa).
G, muito inteligente teve a incrível idéia de usar o seu estojo para impedir que a bola volte para o meio da mesa, onde elas não poderiam mais alcançá-la. Assim, ela foi nomeada a rainha do DCE (o boteco fedorento) entre as suas amigas!
Como G era muito inteligente e estava sempre à frente de suas adversidades, pensou: "Se um dia meu estojo entrar aí, eu perderei além do meu estojo, todo o meu sensacional material escolar! Não posso deixar que isso aconteça!" E tirou dali todas as três canetas azuis iguais, canetas coloridas aviadadas e pedaços aleatórios de dois compassos diferentes. E colocou o seu estojo no espaço do gol. Infelizmente, com isso o estojo ficou muito leve e acabou entrando na mesa.

Oh não! O que a nossa heroína iria fazer?
Enquanto suas amigas D e L sacudiam a mesa inultimente, ela teve uma idéia! Pegou seu copo de cerveja e tomou tudo de uma vez só! Vendo que não teve muito resultado, pegou o resto da garrafa de cerveja e tomou tudo.
E sua idéia deu certo! Assim que toda a cerveja acabou, ela viu que D e L tinham conseguido abrir a mesa, que já estava um pouco quebrada. Infelizmente, duas semanas depois, ela foi retirada do DCE (o incrível estabelecimento de socialização) e até hoje sentimos a sua falta.

Ah sim, nesse dia estava um arquiteto viado geógrafo maconheiro (que segundo ele é só arquiteto) com elas, mas ele não foi muito importante no decorrer da história. Óbvio, ele é só um arquitetozinho.

Moral da história: (Você realmente quer encontrar alguma moral num boteco? Ou no meu blog? Aqui você acha: www.google.com)

Ps.: Brinks, J!