quarta-feira, 28 de novembro de 2007

Sem tempo, sem tempo, sem tempo

Mesmo que ninguém me leia, eu ainda amo postar coisas aqui. É tipo uma terapia. Infelizmente eu já esqueci as coisas alegres da semana passada. Aliás, já esqueci tudo que não tenha algum tipo de cálculo. Caro Mr. B, eu sei que é um saco me ver lamentando a falta de tempo, então só vou deixar um lembrete pra depois:
>> Escrever sobre quando eu e Lizy fomos até o inferno pra tomar uma Ice
>> E sobre a Beautiful Freak

E fica a frase de um bêbado que me viu comprando um litro de coke:
"Bebe cachaça que coca cola faz mal."

Por hoje é só. Me desculpe deixá-lo tão solitário, mas é que faltam 11 dias pra Uff.
Droga, odeio números primos...

sexta-feira, 23 de novembro de 2007

Exausta

É uma boa palavra pra me definir agora. Acho que se alguém tivesse me dito que eu passaria uma tarde estudando química, eu teria rido da cara dessa pessoa. Se bem que eu tou estudando de véspera, então é bem típico de mim.
Mr. B, me perdoe por te deixar de lado, mas é que minha vida anda realmente estafante. Passei essa semana toda estudando, alguém pode acreditar nisso? Nem meu pai acreditou.
Ah, e vendo TV, e conversando com Paula por msn de madrugada, devo confessar, já que existem provas contra mim no meu próprio álbum. Sabe, eu tou MUITO cansada, mas tou bem feliz. Não sei, parece que agora eu tenho alguma chance de entrar, mesmo que eu não consiga me lembrar de nada do que eu estudei à tarde.
Mas acho que a nota da PUC me acalmou. Quero dizer, não é o suficiente pra conseguir uma bolsa integral, mas com essas notas acho que eu entraria até pra medicina. Até parece que o vestibular de verdade é assim.
Minha memória não-usada pra fórmulas está um bagaço. Hoje, depois de abraçar Guilherme e falar que eu num via ele há muito tempo, ele falou que eu tinha cabado de me encontrar com ele. Na hora eu concordei, mas não lembro disso até agora...
E as malditas questões de matemática? Cacete, uma engenheira de produção lida com números reais e não com a porra do i², seja lá o que ele faça de importante. Ele é imaginário, não existe, porra!!
Outra coisa que tá me irritando MUITO é essa droga dessa mania de fatorar números. Estou conversando com alguém, surge um número na minha cabeça e eu logo esqueço o assunto porque ESTOU FATORANDO.
Espero que essa loucura seja boa pra passar, porque senão...

2 dias pra prova da UFRJ
1 semana e 2 dias pra prova da UERJ
2 semanas e 2 dias pra prova da UFF

total de dias: 2+9+16=27=3³
Aaargh!

sábado, 17 de novembro de 2007

Canalhas

Eu pensava que sabia reconhecê-los desde o primeiro garoto com quem fiquei. Não que eu os evitasse, ou vetasse, eu simplesmente nunca tinha me apaixonado por um. Não que eu soubesse. Aliás, sempre fui meio incapaz de me apaixonar, não que isso seja ruim pra mim.
E agora, realmente me considero bem incapaz disso. Quero dizer, descobrir que o garoto que eu tava a fim [agora vejo que é só isso] dava em cima da minha amiga e de outras meninas não me afetou em nada. Não chorei, comecei a ouvir músicas tristes ou quis me matar, como relatam aquelas multidões de garotinhas criadas pra ser dona de casa. Até porque o único motivo pra eu fazer isso é o vestibular.
Pelo contrário, só fez aumentar a minha vontade. Aprendi a chutar canalhas e a ser a melhor amiga deles. Acho que só vou me considerar adulta quando aprender a me divertir com eles. Sabe, usá-lo e jogar fora. Ir até o outro estado e voltar pra uma turma de engenharia. Afinal, se é como dizem que a grande maioria das turmas de engenharia é de homens e é esse o curso que eu pretendo fazer, por que não me aproveitar disso?
Além disso, daqui a um mês eu vou ter 18, e com um carro e uma carteira de maioridade na mão, quem vai me segurar? Desculpe, mas eu não fui treinada pra ser Amélia. Vou vestir minhas calças e lutar na revolução. Porque, se os homens são a cabeça do mundo, as mulheres são o pescoço. E podemos virá-los para o lado que quisermos.


And you'll see me with somebody new,
I'm not that stupid little person still in love with you,
And so you felt like dropping in and just expect me to be free,
Now I'm saving all my love for someone who's loving me

[I will survive - Gloria Gaynor]

quarta-feira, 14 de novembro de 2007

Antes da prova

Aqui estou, são quase 10 horas e não tenho mais tempo nem ânimo pra estudar qualquer coisa. Amanhã é uma das provas mais importantes pra mim e eu preciso pelo menos sair com alguma chance de fazer a segunda fase. Pelo menos, pelo show do Police que eu não vou poder ir.
Estou um pouco mais confiante depois de ter acertado 3/4 da parte que eu fiz da apostila, mas vocês sabem, eu nunca sou confiante o suficiente. Adoraria ser uma daquelas pessoas que riem quando se desejam boa sorte e que andam por aí completamente seguras de si e de sua genialidade. Adoraria que a minha modéstia fosse falsa e que eu fosse tão inteligente quanto as pessoas pensam que eu sou. Mas a grande verdade é que eu não tenho a menor idéia de como eu fui parar na turma A. E como eu me dava bem nas provas do colégio. Mas o colégio já passou e eu sei que tenho a mesma chance que todo mundo de passar. Às vezes me sinto completamente mal por não ter estudado o suficiente, mas eu nunca o fiz mesmo. Mal por continuar com a mesma indisciplina que eu sempre tive. Mas isso sou eu, e não tenho nem quero, eu acho, mudar. Porque, para ser rabugenta e sem graça social como algumas pessoas, eu prefiro ser assim. Continuo sorrindo a cada "boa sorte" que recebo e a minha única confiança vem dos meus amigos. Não preciso fingir modéstia com eles.
Boa sorte para todos vocês, a menos que estejam tentando engenharia de produção...

terça-feira, 13 de novembro de 2007

Uma porrada no ego

Pois é, saiu a lista de quem entrou pra Unirio pelo Enem e eu não fui um deles. Por um lado foi até bom, já que eu não queria direito, mas mesmo assim eu me sinto um lixo. Gritei com os meus pais por eles terem me feito trocar informática por direito. Não que eu quisesse informática. Mas a verdade é que o Enem foi o lugar em que eu mais me esforcei até agora. Passei dias fazendo as questões e errei 5 no dia da prova! Imaginem que na hora de conferir a lista eu vi Seixo como o 13o. lugar e, como ele tinha errado 3, imaginei que pelo menos uma das 72 vagas fosse minha. Imagino que eu tenha empatado com o último lugar e tenha perdido no sorteio, com a sorte imensa que eu tenho. Quer saber, agora que se foda, ainda não decidi se eu vou realmente fazer uma prova específica de história, matéria que eu odeio, e enfrentar outro fracasso. Vou simplesmente sair dessa porra de blog e me concentrar na Uff, que é daqui a dois dias.
Mas antes... comentários sobre a minha aparência feitos só hoje

Henrique: Nossa, você parece um fantasma.

G: Olha a minha sobrancelha.
Fernanda: Ééé, tem alguma coisa estranha com ela...
Nathália: É pq ela não tira mais.

Mayara: Você fica bem melhor sem óculos. E a sua sobrancelha tá estranha.

Espero passar no vestibular, porque num concurso de beleza...

segunda-feira, 12 de novembro de 2007

Sobre um garoto e amores patéticos [parte II]

Guilherme:
iuahsiuassad
vc tbm ama o felipe dylon?

Gєє:
é,
eu amo felipe dylon e odeio vc <:P


I've been looking so long at these pictures of you
That I almost believe that they're real
I've been living so long with my pictures of you
That I almost believe that the pictures are all I can feel

[Pictures of you - The Cure]

domingo, 11 de novembro de 2007

Sobre a prova da 1a fase da UFRJ

Eu entrei calma. Não me pergunte porque, mas estou sempre agitada ultimamente e só nas provas eu fico calma. Até um pouco com sono, mesmo depois de me dar uma ducha fria na cara pra acordar. Lógico, não pude achar um boteco aberto a tempo. Para comprar coca-cola, claro.
Troquei meu relógio digital por um analógico que minha mãe tinha me emprestado, mesmo sentindo uma certa dificuldade em ver as horas nesse modelo...
Levei uma hora pra fazer a prova de português e literatura e fui bem, tirando a parte em que eu pulei uma questão e tive que encher a prova de liquid-paper. Posso dizer que eu nunca fiquei tão feliz por te trocado o meu almoço por material escolar na vida. E pensar que eu quase deixei de comprá-lo pra pegar ônibus na quinta... Além disso, a prova teve dois, DOIS textos de Álvares de Azevedo, o cara que foi tipo, o ápice do século retrasado. É a segunda prova que me pede as características do romantismo, consegue saber como isso é uma sorte pra mim? Aliás, é a segunda prova escrita de literatura do vestibular que eu faço. Logo, ...
A redação foi um tanto chata de fazer. O tema foi cinema, mas o problema maior foi o meu dedinho, que eu rompi duas veias na sexta. Quanto mais ele doia, mais eu forçava e agora ele não está numa cor muito bonita...
As provas não específicas foram bem fáceis, pelo menos as de geografia e biologia eram óbvias. Inglês tinha algumas palavras estranhas que eu cuidadosamente removi das traduções de trechos e história, eu obviamente estudei a matéria pela metade e não sabia WTF Getúlio tinha feito entre 1950-54 pros trabalhadores.Quase eu escrevi "tiop açim, nenli kkk", mas acho que a banca passaria a olhar a minha prova de um jeito um tanto mais crítico...
Sai meio-dia, duas horas antes do final da prova e me sinto extremamente bem e cansada depois disso. E eu que pensava que ia deixar centenas de questões em branco?

Sobre um garoto e amores patéticos

Gєє: eu tenho
mas ela num ouve mais felipe dylon
pq ela ia em tdos os shows na area vip
e ele ficava sempre se apresentando pra ela pq nunca lembrava da cara dela
te contar que ela entrou numa depressão


Guilherme: uiahsdiuhas
amores impossíveis são nitidamente patéticos


Gєє: éé, às vezes até eu me sinto meio patética


Hum, se vc está curioso pra saber a resposta, imagine eu ;D

sexta-feira, 9 de novembro de 2007

Ju

Eu a conheço há bem pouco tempo, mas já adivinhei muita coisa da vida dela. Ela tem a minha idade, e sim, já falei dela aqui, será que você consegue achar o texto por aqui?
Bem, eu já tinha adivinhado que ela não era mais virgem e que ela tava grávida, necessariamente nessa ordem. O que eu acho que nunca iria adivinhar é que ela vai se casar!!
Sabe, pra mim é completamente estranho alguém se casar tão cedo, mas eu fico feliz e torço por ela mesmo assim. E também pq ela vai me convidar, talvez até pra ser madrinha...
O grande problema é que ela vai ter que parar de fumar. Aliás, até que enfim, né? Depois de tanta coisa que eu fiz pra ela parar de fumar, espero que dessa vez dê certo. Até pq ele tem menos de dois meses, nem nasceu ainda, mas eu já tou meio apegada.
Agora, vocês que já sabem da história, apostam em que, menina ou menino? Eu acho que é um menino.

quinta-feira, 8 de novembro de 2007

Uma pequena esperança

Ai ai, eu tou realmente exausta. Passei a tarde toda [certo, eu cochilei e vi um pouco de tv, mas enfim] estudando biologia e história. Alguém sabe descrever como o Segundo Reinado é chato e longo? Pelo menos essa semana é a última vez que eu estudo essas matérias na vida. Quero dizer, a menos que eu não passe na Unirio pelo Enem, e eu provavelmente não vou. Domingo já é a prova da Ufrj e quinta é a da Uff. Certo, ninguém aqui precisa ser lembrado disso, mas virou uma paranóia na minha cabeça. Daqui há duas semanas, só vou vou estudar matemática e física!!
Ah, hoje estreiou o Gossip Girl. Recomendo. Depois que o grupinho lá se dissolveu, eu nem tenho mais acesso a tanta fofoca assim.
Tou indo, minha mãe tá dando piti lá embaixo de novo. Vai cuidar da sua vida, porra!!
Hummm, adorei isso:
XOXO
Gossip Girl

terça-feira, 6 de novembro de 2007

Sobre como todos da minha sala acham que eu quero dar desesperadamente

Hum, entrando escondido só pra postar aqui. E também pra fuçar meu orkut. E last.fm. Enfim...
Bem, o negócio é que Katia, a prof de sociólogia, passou a levar os "brinquedinhos" dela pra ela e explicar sistema reprodutor. Mostrou camisinha feminina [pára, é nogento demais!!] e falou um monte de coisas, contou até a história da camisinha e falou que foi feita de tripas de porco. Ao ver a minha cara, ela falou "Mas lingüiça é feita do mesmo jeito." Ao que eu falei "Mas lingüiça é pra comer..."
Até aí tudo bem, mas depois Clarissa começou a falar que os garotos não tinham maturidade pra mexer nos brinquedinhos, então não teriam maturidade para fazer nada. Ela ficou um tanto puta com a minha gargalhada e, como ninguém tinha entendido, eu fui explicar o que ela quis dizer. Resultado? "Chamou pra chincha!", "Tá querendo!", etc...
Bem vindo ao meu mundo onde tudo é pelo menos um pouquinho estranho.

segunda-feira, 5 de novembro de 2007

Voltando ao normal

Ééé, finalmente parece que a minha vida tá voltando ao normal. A empregada quebrou todas as descargas menos a minha e fugiu de casa. Hoje ela voltou, mas foi embora mais cedo, dando desculpa de que o filho está doente. Meu pai foi mandar o carro pro conserto, mas ele enguiçou na frente da casa do cara mais metido do condomínio. Imaginem alguém que tem câmeras de segurança numa casa de condomínio? Pois é, o legal vai ser ele se divertindo vendo o vídeo do carro do meu pai. E hoje eu descobri que a prova da 1a fase da UFRJ é daqui a seis dias. Excelente. Isso sem falar que a minha turma agora acha que eu quero dar urgentemente... Amanhã eu conto a história, minha mãe tá tendo ataques histéricos lá embaixo. Grande novidade.

When I look into your eyes
I can see a love restrained
But darlin' when I hold you
Don't you know I feel the same?
'Because nothing' last forever
And we both know hearts can change
And it's hard to hold a candle
In the cold November rain

[November rain - Guns 'n Roses]

domingo, 4 de novembro de 2007

A vida depois da festa

Sim, me diverti paca. E siiiim, eu bebi um pouquinho. Bem, não sei se foi um pouquinho, virei uma tequila e provei um negócio estranho que Bia tava tomando. Além de piña colada e inúmeros frozens, que na verdade pareciam suco puro. Mas não fiquei nem um pouco bêbada durante a festa. Mesmo que te digam o contrário.
Aprendi que o importante não é beber, e sim agir como bêbada. Pular, gritar, dançar em um lugar mais alto que todo mundo e observar a cara de preocupação de todos. Dançar em cima do puff com a Ka foi literalmente o ápice.
Conversar com os bêbados tb foi incrível. Bruno, que só falava em inglês, Bia, que tava entrando em depressão [rááá, vingança!!] e Rennan, que terminou a festa falando que eu era a única pessoa que entendia ele.
Tb teve um amigo meu que me fez morrer de preocupação. Aliás, ele sempre faz isso comigo. O vejo caindo num poço sem fundo, e ofereço a mão. E quanto mais fundo ele chega, menos força ele consegue pra se levantar. E, com isso se afunda cada vez mais. E agora, parece que a parte de sua vida que eu mais invejava, ter a pessoa que ama por perto, se foi. Só ele pode se ajudar.
E, fechando com chave de ouro a festa, como eu não podia deixar de ser a rainha do glamour decadente, cabei sentada no chão conversando com Ka enquanto ela fumava. Seria normal, se o chão não tivesse sujo de gelatina de morango.
Posso dizer que no balanço final, mesmo com um vestido branco arruinado, amigos depressivos e a obrigação de lavar o cabelo às 5 da manhã, eu me diverti horrores.

sábado, 3 de novembro de 2007

De início

Enfim eu decidi fazer um blog. E não tenho a menor idéia se eu vou continuar postando nele. Mas pelo menos hoje eu quero contar alguma coisa da minha vida a alguém.
Sabe quando você para e pensa que sua vida tá de cabeça pra baixo? Pois é exatamente assim que eu me sinto. Já nem me lembro mais da última vez que sai com meus amigos e não tomei nada alcoólico. Mas antes que vocês pensem que estou virando uma alcoólatra, tenho que dizer: vocês sabem que eu sou inteligente demais pra me viciar em algo. A grande verdade é que eu odeio a angústia de esquecer os meus pensamentos somada a uma angústia maior ainda que é a de perceber que não esqueci de tudo e o jeito com que eu sempre finjo que está tudo bem. Mas é melhor do que meu atual estado de espírito. A melancolia que me acompanha pra todos os lugares que eu vou. A passividade de esperar um futuro em que eu vou estar livre de tudo o que me prende a uma vida de estudante do ensino médio. Todos os dias, todas as horas, me pego imaginando uma vida diferente, sonhando com o dia em que vou ser uma adulta e não vou precisar provar ao maldito governo que eu sou melhor do que outros jovens que sonham fazer o mesmo que eu quero.
E o pior de tudo é que a minha própria cabeça se prende ao vestibular como se fosse algo vital. Ontem Lisieux me mandou os telefones dela, e foi com um profundo nojo que eu percebi que estava automaticamente fatorando os números. Alguém entende o quanto é necessário escapar desse tipo de sentimento?
Mas agora sei que não tenho mais como voltar atrás. Eu já estou um tanto enlouquecida com tudo isso à minha volta mas mergulhar de cabeça e enfrentar logo é melhor do que passar mais um ano assim.
Um brinde aos números!