sexta-feira, 12 de junho de 2009

2º Post Bêbado

Okay, mas dessa vez estou semi altinha. Meus amoooores, me perdoem por não atualizar essa bosta aqui. Mas o fato é que a imagem da minha vida sou eu me afogando na minha rópria preguiça que nem o cachorro-dragão da "História sem fim" se afogando na própria tristeza. Mas o fato é que eu não tenho tido tempo mesmo.

Juro que quando eu acabei as semanas de provas (nas quais fui absurdamente mal), eu mega pensei em atualizar isso aqui. Mas as aulas teóricas do Detran andam consumindo todo o meu tempo. Três horas por dia, imaginem isso!! Mas as aulas são completamente dignas, lá eu aprendo a escrever "setra", "peneu", entre outras coisas.

Além disso, agora eu conheci um lindo estudante de economia que não conhece quase nada da cidade, e eu estou mostrando a ele como Niterói é legal... Aposto que ele nunca achou pracinhas tão legais quanto as daqui.

Ah, e eu passo boa parte do meu tempo na internet com os meus álbuns e Twitter, mas você que não tem mais o que fazer e acha que a minha vida é muuuuito mais legalk que a sua, com certeza já deve saber da existência deles.

Mas, pra esse post não ser apenas um pedido de desculpas, deixo um protesto contra todos os velhinhos incovenientes de ônibus! Já perdi ônibus porque uma digníssima senhora de idade se jogou em cima de mim na exata hora em que eu ia estender meus bracinhos pra chamar o ônibus, e nessa segunda aconteceu uma situação ainda mais divertida (pra qualquer pessoa que não seja eu). Estava sentada na terceira fila de bancos do ônibus (Só a primeira é reservada) e sinto alguém me cutucando. Como estava ouvindo meu iPod, nem olhei. Sinto outro cutucão, por que alguém no mundo gostaria de se comunicar logo comigo?? Tiro o fone dos meus ouvidos com pesar e noto uma senhora que eu nem sabia que estava sentada do meu lado. Ela fala "Olha quantas senhoras entraram no ônibus. Onde você acha que elas vão se sentar?", como quem pergunta se eu vou ceder o meu lugar. Eu respondo: "Não sou adivinha, afinal tem tanto lugar lá atrás..." Pode parecer desrespeito, mas, é isso mesmo. Eu sinceramente não entendo essa merda de politicamente correto e o por que caralhos de ter vivido mais do que deveria te faz ter mais direitos. Por que eles não só podem entrar em ônibus gratuitamente, como também merecem os nossos lugares? E quem defendê-los, aprenderá palavras novas...

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

Sobre bater com o carro da minha mãe e outras coisas que aconteceram nas férias

Bem, não acredito que eu esteja há dois meses sem atualizar isso aqui. O fato é que eu duvido que tenha passado 24 horas das minhas férias sem tocar no meu amadíssimo pc e, mesmo que não tenha acontecido muito, acho que eu lhe devo desculpas, Sr. B.

Então, a primeira coisa importante que aconteceu: ganhei um Wii! Okay, não é exatamente importante. Nem útil. Mas ele é foda pra caralho. E nem acho que interesse a vocês, então...

Segunda coisa útil: eu tentei aprendi a dirigir. Bem, meu pai tentou me ensinar. Ele pegou o carrinho velho da minha mãe e começou a explicar as marchas, os pedais, etc etc. Passou mais tempo explicando do que eu "dirigindo". Depois de explicar, fomos num pedaço afastado do condomínio e ele me mandou acelerar. Até aí, tudo bem. O carro acelerou que foi uma beleza. Talvez porque eu simplesmente esqueci de ir soltando a embreagem. Resumo: Ele foi direto no muro à frente. A sorte foi que ele raspou de lado. Meu pai respirou fundo e falou: "Okay, agora dê a ré". Não sei por que caralhos a ré não deu, mas só sei que o carro atochou no muro de um jeito bizarro. Decidimos, então, tentar na praia, que é mais larga. Eis que quando vou pegar no volante, passa um carro da PM. Meu pai desiste e resolve assumir o controle. O que eu imagino que tenha sido bom, pois logo à frente passou por nós um caminhão de gás. Segura, Berenice!

E, por último, mas nem por isso menos importante: a remoção dos cisos. Tirei os dois do lado direito ontem e quero contar a vocês a minha experiência traumática. Chego eu, feliz da vida na cadeira do dentista pra retirar os cisos. Meu pai, amigo do médico, começa a conversar com ele, enquanto ele aplica uma pomada anestésica. A secretária dele vai embora e tranca a porta. Ele coloca a anestesia de verdade na bochecha (com agulhas). Nível de aflição: meio desconfortável.
Logo, logo, não sinto a metade direita da minha gengiva, bochecha e até língua. Ele explica que eu só vou sentir uma pressão e que se eu sentir dor é pra levantar a mão. Ele rompe a gengiva, que começa a sangrar. Normal, eu esperava sangue mesmo. Alguém bate na porta e ele vai atender. É aí que ele percebe que tinha esquecido a chave de casa. Nível de aflição: chateada.
Ele, então liga pra secretária e só dá caixa postal. Liga pro sócio e nada. Volta, então pro meu dente. Liga o aparelhinho que faz "Zuuuum Zuuuum" e começa a quebrar o meu dente. É aí que o telefone dele toca e ele manda o meu pai atender, mas sempre parece desligar. De repente, começa a doer. Uma dorzinha chata, mas nada além do normal, não? Sinto o gosto de sangue pela metade da língua que ainda tem paladar. Na milésima vez que o amigo dele parece desligar o telefone, ele se dá conta de que apontou a tecla errada e me deixa ali com a boca sangrando pra ligar pro sócio, que não atende. Nível de aflição: de pé num ônibus lotado.
Olho pra cara do meu pai e ele parece horrorizado (Mesmo sendo cirurgião, tem medo de dentistas). Sinto alguma coisa densa e entro em pânico, achando que é um pedaço de dente. Quando o dentista volta, fala que é pra engolir isso, que é apenas o meu sangue. Ah sim, menos mau (ou não). Ele liga o aparelho, mas eu não consigo manter a minha boca aberta. Ele pergunta se eu quero alguma coisa pra mantê-la aberta, irritado. Eu digo que sim, e ele coloca um rolinho de 5 cms de diâmetro. E volta com aquele barulhinho irritante. A aflição é tanta que eu imagino que tenha feito buracos no rolinho que tão forte que eu apertei. Comecei então a lembrar de algumas músicas felizes para tentar me acalmar. Volta a dorzinha, a dorzinha vai ficando mais forte, a dorzinha fica bem forte, a dorzinha fica horrivelmente forte e, quando eu tou começando a tremer, o celular dele toca de novo. Nível de aflição: puta que pariu (não achei definição melhor).
Era o sócio, perguntando o que aconteceu, ele fala que esqueceu a chave e pede pra ele levar. Ele fala que sim, mas que vai demorar uma hora mais ou menos. O dentista volta, liga o aparelho que faz zum-zum, eu volto a pensar em coisas felizes, mas a dor é tanta que eu levanto a mão e ele aplica mais anestesia. Ele acaba de usar o zum-zum, e pega uma espátula de metal que parece um abridor de cartas. Começa a empurrar o meu dente. Aí, pega a pinça e começa a puxar. Nível de aflição: cacete, por que você está fazendo isso comigo?
Bem, o de cima foi até mais fácil porque não estava deitado e ele não teve que quebrar. Só sei que agora estou pensando muito se vou tirar o lado esquerdo ou não.

sábado, 6 de dezembro de 2008

Minha Primeira Apresentação de Trabalho Realmente Interessante

Pois é, eu tava um tempo sem postar sobre ressacas, bebedeiras e etc. Perdi até o post de Lady Trash, meu Deus! Mas enfim chegou mais um porre memorável, que eu preciso postar no blog pra não esquecer no próximo.

Então, quinta-feira eu bati o meu recorde de garrafas de cerveja. Pelos meus cálculos, só eu devo ter tomado 4 garrafas. E eu nunca fui exatamente forte pra isso. Saí cedo do bar, porque tinha que apresentar o trabalho de metodologia, afinal eu sou uma garota responsável. Então, lá fui eu pro trabalho, enquanto o T, o meu amigo me esperava num bar perto.

Até hoje não sei como eu cheguei na sala, afinal eu sempre erro a sala quando estou sóbria e a sala fica no terceiro andar, mas eu não me lembro de ter usado nem o elevador nem as escadas, para ir nem para voltar. Prefiro acreditar que eu simplesmente apareci.

Quando cheguei na sala, falei para a I, uma menina do meu grupo: "Desculpa, não estou conseguindo falar, então não posso apresentar o trabalho.", ou acho que falei alguma coisa assim. Ela perguntou o porquê e eu só respondi "Não é óbvio?", afinal eu estava fedendo a cerveja. Ela concordou comigo, e até hoje eu não sei em que volume eu falei isso, afinal eu nunca soube controlar a minha voz.

Durante o trabalho (explicar por que a gente não tinha trazido nada e enrolar o professor), eu me lembro de ter passado o tempo todo lutando pra permanecer em pé, enquanto ficava olhando para a parede. Meu Deus, me diga que eu não estava conversando com a parede!

Depois do meu grupo, um outro apresentou, e eu fui pedir pro professor a folha de avaliações, mas não me lembro exatamente em que idioma. Ele fez uma cara MUITO estranha, e me deu a folha.

Infelizmente no meio da avaliação, senti uma vontade horrorosa de vomitar. Empurrei a mesa pra frente e, respondi à menina assustada "Vou fazer xixi!", e o pior é que eu tenho quase certeza de ter gritado.

Como todo o resto, não me lembro direito de nada, mas acho que quase vomitei no corredor. Me lembro da cara que as pessoas que estavam estudando fizeram pra mim enquanto andava em zigue-zague para o banheiro, e me lembro de ter falado algo como "Não olhem para mim, eu não existo!" como resposta. Chegando no banheiro, eu fiz o que tinha de fazer.

Na volta, eu simplesmente preenchi a ficha de avaliação dos grupos com 3, 4 ou 5 (as notas eram de 1 a 5) às vezes aleatoriamente, às vezes colando da opinião da I, e nem sempre acertando o quadradinho de respostas.

Saindo de lá, encontrei de novo com T, com quem fui até o ponto de ônibus. Felizmente, o ônibus não demorou a chegar, mas infelizmente, eu acabei dormindo no ombro de uma mulher, que se mudou de lugar rapidamente. E, mais infelizmente ainda, acordei 4 pontos depois da minha casa. Como já estava anestesiada pela bebida, optei por andar, o que me custou meia hora do meu dia.

Chegando em casa, tomei banho e desmaiei no sofá, não sem antes deixar scraps, testemunhais e falar com pessoas por msn e orkut que vão lembrar para sempre disso. Acabei acordando oito e meia, depois dos meus pais me ligarem por meia hora para saber em que parte da cidade eu estava. Afinal, eles deveriam me buscar depois da aula de física, mas eu não contei que não tinha mais aula de física.

Pois é, acho que esse foi o meu pior porre até hoje. Se não foi, está no top 5. Quem souber de algum pior, favor me lembrar, pois já devo ter esquecido.

quarta-feira, 26 de novembro de 2008

Pequena Lista De Coisas Para Me Tornar Uma Pessoa Melhor

1. Parar de me machucar com o material de G.D. Compasso e esquadros não são para morder.

2. Parar de usar o verbo "foder" como sinônimo de machucar. Ainda mais quando me refiro ao material de G.D e a minha boca.

3. Parar de rir de frases sérias como "70% da minha turma de enfermagem é de garotas safadas, menos eu.", "Para de me chamar de viado só porque eu faço arquitetura!" ou "Você nunca penteia o cabelo?".

4. Parar de ouvir podcasts no ônibus e de ouvir bandas como Velhas Virgens, Matanza, Mamonas, Bonde do Rolê e Tequila Baby no volume máximo perto de seres humanos, principalmente desconhecidos. É estranho ver senhoras comentando sobre religião e seguindo o ritmo de "Esse seu buraquinho" com os dedos ao mesmo tempo.

5. Entrar numa academia ou parar de cagar pra dieta.

6. Parar de jogar poker on-line, principalmente aos sábados à noite ou terças-feiras às 6 da manhã.

7. Postar mais nos meus blogs e parar de fazer listas imbecis só para encher lingüiça.

8. Parar de chamar pessoas imbecis de imbecis.

9. Parar de falar "cu" aleatoriamente.

10. Estudar G.D.

11. Parar de ir pra biblioteca de física pra ler os meus livros de ficção ou jogar Bomberman.

12. Parar de jogar Bomberman durante as aulas.

13. Dar um jeito no pc que não pára de reiniciar.

14. Organizar as bandas que vão tocar no meu aniversário.

15. Parar de dormir às 3:00, principalmente quando eu tiver aula no dia seguinte, às 7:00.


Ps.: Quais desses itens vocês acham que eu realmente vá cumprir?

segunda-feira, 3 de novembro de 2008

Um ano de Blog!

Pensei em um post divertido para fazer e tinha até a história da minha noite fanfa, que eu fiquei devendo, mas infelizmente eu ando tão mal por causa da gripe, que tenho passado o tempo brincando de bonecas com os Tic Tacs, que são a única que eu consigo engolir sem sentir vontade de vomitar. Então, assim que eu melhorar, eu posto.
Yours,
Lady Trash

sexta-feira, 17 de outubro de 2008

Vejam só quem conseguiu um pinto artificial!



Sra. Agrião e seu pintinho novo. Como ela pediu pra não ser identificada, fiz uma montagem fuderosa no paint e arranjei um nick inteligentíssimo! Só na sagacidade, amiga!

terça-feira, 14 de outubro de 2008

Dia de Merda e Redenção

Sou agnóstica mas acredito em Deus. Ou melhor, em um ser superior e extremamente sádico.

09/10, quarta-feira - Dia de Merda
1. Chego na Uff e o professor decide que só vai entregar os resultados em novembro.
2. Voltando para casa, eu perco a pasta de GD, com o material mega caro.
3. Na ida para o espanhol, passa um carro e molha o meu jeans, além da sandália aberta que a imbecil aqui resolveu usar. Umas velhinhas ficaram horrorizadas com a minha reação na hora.
4. Faço uma merda de prova oral por estar sem voz nenhuma.
5. Arrebento na correia do relógio, mas recolho antes de perdê-lo.
6. Sento ao lado de um gordão no ônibus. Acabo cochilando. E caindo no chão.
7. Chegando em casa, percebo que a minha chave sumiu e tenho que pular a janela.

10/10, quinta-feira - "Toma essa, Deus!"
1. Acreditando que foi só um "Bad Har Day", como a música das Scary Bitches (e eu nem conhecia as Scary Bitches naquele dia, mas totalmente recomendo que baixem o CD Lesbian Vampires from Outer Space), decido lavar o cabelo uma da manhã. Todos sabem o que acontece quando se lava antes de dormir: o cabelo se parte. Mas o meu cabelo NUNCA, NUNCA tinha se partido desse jeito. Basicamente acordei com um pedaço de Bombrill no dia seguinte. Olho pro espelho e falo: hoje eu serei atropelada e morrerei.
2. Passo um tempo gigantesco tentando consertar o cabelo, mas parecia tão cedo no relógio que eu tinha catado pela casa. Percebo tarde demais que ele tava atrasado 20 minutos.
3. Percebo animada que a minha mãe resolveu tirar o cabo do monitor como castigo por ter perdido tanta coisa. Aham, como se o dia que eu tinha passado não tivesse sido ruim o bastante.
4. Quando vou pro ponto de ônibus, ele quase me molha. Hum, pelo menos um pouco de sorte.
5. No meio da aula de cálculo, meu dedo começa a sangrar de repente. Obrigada, quem quem quer que esteja tentando me enlouquecer está fazendo um serviço excelente.
6. Sou quase assaltada. Pois é, vou preparar um parágrafo só pra narração.

Estava andando de um campus pro outro, quando um garoto MUITO estranho começa a andar ao meu lado. Okay, não tem nenhuma lei que impeça gente feia de andar do lado da lady de merda. Quando estava chegando à padaria pra comprar a minha garrafa de 600 ml de Coke diária, tiro o celular do bolso pra pegar o dinheiro. O garoto chega perto DEMAIS de mim e só eu sei como eu me irrito de ter o meu espaço invadido por estranhos. Olho pra ele com cara de ódio e ele fala algo pra mim. Tiro o fone de ouvido e pergunto do meu jeito meigo:
- Que que é?
- O celular - ele responde.
De repente, sinto todo o ódio acumulado se apoderando de mim. Meu coração batia mais rápido, sentia minhas pernas e braços prontos para uma reação inesperada. Correr pra padaria, comprar a Coke ali e sair correndo ou soltar todo o meu ódio em cima do garoto, tanto fazia. Avalio, era magrelo, "loiro" (aham, um perfeito membro da raça ariana), devia ter uns 16 anos e ser uns 10, 15 cms mais alto que eu. A única coisa que ele parecia ter ali pra me ameaçar era o cabelo estranho. Eu não preciso me descrever, tenho um metro e meio e uso óculos, mas estava atacada de TPM e não estava num dia bom. Mas, resolvi que não faria nada se ele não enchesse.
Olhei pro celular e pro garoto. Guardo o celular no bolso e falo:
- Não vou dar, sai daqui.
Coloco o fone de ouvido de volta e continuo andando. Não vejo mais sinal do garoto. Não consigo controlar um pensamento dentro de mim: "Toma isso, Deus!"