domingo, 30 de dezembro de 2007

Feliz Natal e Ano Novo!! [ooou postagem babaca de fim de ano]

No meu incrível mundinho cor-de-rosa em que todos os vizinhos ligam os pisca-piscas de suas casas e enfeitam suas árvores de natal, estamos tendo um natal muuuito feliz. Comendo castanhas e rabanadas e todas essas coisas deliciosas que só boçais como nós comemos mesmo estando num país tropical. Depois do ano novo eu vou ter que fazer um regiminho hihihi...
Tá, minha casa é a única do condomínio que não tem pisca-pisca e eu odeio comidas natalinas. Aqui tá um calor horroroso e eu não posso voltar pra casa se eu for embora pq tem um milhão de imbecis engarrafando o trânsito da cidade por causa das praias. Postei só por postar já que ainda não saio direito de casa por estar fazendo provas de vestibular, mas eu sei que vocês preferem me ler do que ler posts babacas como o primeiro parágrafo.
Ah, e eu não tou revoltada, é o calor mesmo.

segunda-feira, 24 de dezembro de 2007

2a Festa: Ego

Já a segunda, eu realmente aproveitei. Só de começo, eu já consegui dois namorados... haha
Primeiro foi Igor, que tava andando de mãos dadas comigo pra gente não se perder. Quando eu fui cochichar com ele, falando mal de uma garota, lógico, perguntaram se ele era meu namorado. O desgraçado confirmou e, começou a se apresentar pra todo mundo como meu namorado. Isso até chegar Pacheco e Aline pra me dar os parabéns por namorar um outro garoto com quem eu também não tenho nada. Acho que você já adivinha. Alguém vai se fuder MUITO.
Nessa segunda festa eu não fiquei bêbada, já que tava a minha família, incluindo a minha avó. Agora, o pessoal exagerou nessa. Muita gente bêbada meeesmo! Destaque para Yasmin e Eduardo...
Além disso, parecia que eu tava em outra realidade. Quatro playboys altamente gostosos me cantaram, mas só quando eu tava procurando algum amigo. Quando eu resolvi que seria tudo bem pegar um cara lá, minha maquiagem já tava borrada de novo e um cara tentou me agarrar. Mas era daquele tipo nojento, sabe? Tinha uma puta cara de tarado, e um vestido tomara-que-caia não precisava mesmo disso. Aliás, seria MUITA burrada ficar duas vezes com esse tipo de cara.
O final da festa tava trash por si só. Duas garotas que eu tinha certeza que eram lésbicas tavam quase se beijando. Na verdade, uma beijava do lado da boca da outra, que jogava a cabeça pra trás e ria. E voltava com a cabeça no lugar. E continuava abaraçada "dançando" forró. Me perdoem se eu não sou muito moderna, mas eu nunca deixaria uma amiga minha fazer isso comigo. E mesmo odiando as duas, não posso negar que elas realmente combinam.
Quando eu já tava dentro do carro, os garotos bêbados que tavam cantando hino de time, começaram a cantar "O senhor é o meu pastor". Duas coisas que eu nunca me tornei depois de bêbada: lésbica e religiosa. Incrível como cada um reage de um jeito diferente.
Quando eu já tava indo embora, dava pra ver os garotos gritando "Piscina! Piscina!" e os seguranças apavorados tirando os ternos, prontos pra mergulhar. É, essa festa cumpriu o que prometeu.

1a Festa: Ressaca!

Mr B, desculpa mesmo por não postar aqui, mas é que meu pai quebrou o pc de novo! Bem, eu tava incrível na colação de grau com a escova e o corte novo de cabelo e a minha tia pintou a ponta do meu cabelo de vermelho dessa vez! Certo, a tinta era roxo acobreado ou algo do tipo. Mas o que importa é que quando eu subi no palquinho com o meu vestido roxo, bem, posso falar que eu tava a própria Lady Trash. Antes de ser trash, lógico.
Agora, quanto à festa, eu não lembro de muita coisa, já que eu bebi um pouco e fiquei falando merda com as pessoas. Mas eu acho que foi muito legal, pelo estado que eu cheguei em casa. Maquiagem borrada, sandália arrebentada, escova arrasada e óculos sujo. Fiz jus ao meu nick.

Frases:
G: Feee, olha eu tou sentada na caixa de som. haha
F: É, eu percebi.
G: Feee, eu tou sentada na caixa de som.
F: É, eu já sei.
G: Feee, acho que é assim que é sentar num vibrador. haha

G: Monike, chama a Marina?
M: Oi, me chamou?
G: Ah, vc é chata, sai daqui, vai tomar no rabo.
M: G, vc tá bêbada?
G: Aaaah, vai tomar no rabo!
[M rindo]
G: Aaaah, vai tomar no rabo!
M: Pooorra G, é a terceira vez que vc fala isso!!

N: G, PARA DE ARROTAR NO MEU OUVIDO!
G: haha [arroto]

sexta-feira, 21 de dezembro de 2007

Sobre um monte de coisas que acontecem enquanto eu não durmo

Bem, eu recebi três testemunhais. Não é um número alto, mas olha quem me mandou: o Felipe, a Paula e o Guilherme. Isso é muito melhor do que no ano passado, em que eu recebi uns 10, sendo que a metade era completamente falsa. Em comum, eles colocaram que me amavam e como foi divertido esse ano. Putz, e realmente foi.
Nossa, acho que eu nunca fui mais feliz, nem estive mais agoniada. E o mais bizarro foi ontem, quando eu calculei a minha nota errado e achei que não tinha a menor chance de entrar na UFF. Sabe todos aqueles sentimentos que você abandona numa garrafa cheia de álcool e espera nunca mais voltarem? Pois é, senti tudo de uma vez só.
Hoje eu revi as estastísticas da UFF e imagino que tenho chance. Mas assim, alguém consegue ver o quanto é irônico eu ser salva por redação, que já me mandou duas vezes pra recuperação? E pelo assunto que eu mais sou viciada e que minha mãe sempre falou que nunca ia me ajudar em nada, internet e música?
Acho que se eu tivesse alguma fé agora, seria aquele momento de iluminação, em que as pessoas se dizem tocadas pela mão de Deus. Infelizmente, a única coisa que eu penso é "Sorte filha da puta, hein?".
Eu sei que tou mega repetitiva, mas se eu passar pra UFF, eu juro que paro de falar dela. Aí eu teria a vida de jovem classe média em carreira brilhante que eu sempre quis. E o mais bizarro: sendo quem eu sou.

domingo, 16 de dezembro de 2007

Concurso Cultural

Ceeerto, eu deveria escrever alguma coisa sobre os meus 18 anos. Principalmente quando tanta gente fuçar o meu blog a partir do link do orkut. Mas fiquei com preguiça.
Então mandem testemunhal, comentário ou guardanapo sujo com alguma coisa escrita sobre mim e eu postarei aqui.
Agora, preciso ir.

quarta-feira, 12 de dezembro de 2007

Um futuro incerto

Semana passada eu não durmia. Só repetia a mim mesma "Mais uma semana e vai tudo melhorar". Agora, o que aconteceu comigo? Só consigo dormir quando tenho tédio e acordo quando minha bexiga dói, geralmente entre meio-dia e uma hora. Rezo pro tempo passar logo e pelo menos poder saber a minha nota. E me critico por não estar aproveitando esse tempo maravilhoso que eu esperava desde o começo do ano.
Cacete, o que eu esperava? Gabaritar a UFF? Ficar em primeiro lugar? Não paro de repetir a mim mesma que eu dei o máximo de mim, que em nenhuma outra faculdade eu fui melhor. Mas, às vezes o melhor não é o suficiente.
Eu sempre consegui prever o meu futuro, sempre soube como seria se eu andasse com que pessoas e em quem eu poderia confiar. Mas sei lá, eu simplesmente não consigo imaginar o ano que vem. Me vejo fazendo uma faculdade, mas quando e qual? Hoje eu joguei fora a minha oportunidade de entrar na PUC, não deixei meu pai fazer a matrícula, já que ela é cara e longe. Mas agora eu só penso que talvez não passe pra nada. Ou passe para [argh!] engenharia metalúrgica ou civil ou ambiental na UFRJ. Aliás, minha mãe continua totalmente contra a me deixar estudar lá.
Sabe, eu li um artigo sobre pessoas que ficam nervosas demais. Elas estragam as suas chances de entrar em qualquer lugar pois demonstram que preferem uma notícia ruim a esperar por uma boa notícia. É assim que eu me sinto, mesmo que não pareça. Apesar de tudo, eu ainda ajo normalmente, tirando que eu não consiga prestar atenção em nenhuma leitura. Estou levando um tempo bem grande pra ler o Harry Potter e me perco até vendo as séries com legendas.
Será que isso passa? Ou será que no dia 20, quando saírem as notas da segunda fase da UFF eu só vou me sentir mais nervosa? Eu não consigo prever isso. E vocês?

domingo, 9 de dezembro de 2007

Depois da prova

Saí bem feliz. Eufórica, até. Vontade de gritar e tudo o mais. E caramba, nem tava sentindo a melancolia que eu cultivei esse ano. Olhei pros passarinhos e os achei adoráveis e não mais irritantes. Enquanto todo mundo estava apreensivo, eu pulava de alegria.
E por quê? Conferi o gabarito e devo ter tirado mais ou menos 7. Uma nota excelente, sem dúvidas, mas o último chamado pela última reclassificação entrou com 7,5.
Claro que eu acredito que esse ano a média deve ter caído e, até que eles considerariam alguma coisa a mais, afinal não há ninguém que mais do que eu corrige as coisas pra me ver me fudendo. No íntimo, eu ainda conservo a euforia de hoje de manhã e realmente acredito que não posso ter ido muito mal numa redação sobre o Radiohead.
Aproveitando o ótimo humor dos meus pais, resolvi comprar um celular novo. Ele é lindo e é roxinho. Lembrete: não levá-lo da próxima vez que eu for beber.
Escrevi uma parte desse blog ouvindo "Last Flowers", uma música do CD novo do Radiohead nele. É incrível o que essa música me faz pensar: me imagino num sofá-divã, de frente pra lareira tomando vinho e pensando nos amores passados. Certo, alguém aí pensou em cliché?
Agora está tocando Smiths: "Please, please, please, let me, let me, let me get what I want". Esse é o nome da música. Não consigo deixar de pensar no quanto ela me retrata agora, mesmo que o que o garoto pedisse nela fosse algo completamente diferente do que eu quero agora.

sábado, 8 de dezembro de 2007

High school is over.

Não sei, esse dia parecia tão distante. Sempre que alguém falava que precisava sair comigo, ou que tava com saudades, eu sempre dizia "Só depois da UFF", como se fosse daqui há um ano, ou numa outra vida. E agora me sinto tonta, sem rumo, já que o dia que nunca iria chegar é amanhã.
Mais uma coisa que também me deixa desnorteada. Eu estou de férias. Nunca mais [certo, talvez eu vá pra aprender alguma coisa pro Cefet] eu vou assistir uma aula de Ensino Médio. Cacete, eu tou no Abel/Celae há onze anos. A maior certeza da minha vida era que eu ia passar mais um ano lá. E agora, eu nem sei quando vão sair os resultados das provas. Eu nem fiz algumas provas pra saber os resultados.
Voltando pra UFF, cara, a prova é amanhã. Eu só consigo pensar em maneiras de não fazê-la e desculpas para o caso de eu não ir bem. Quando eu peguei no livro de física, senti aquela puta dor de cabeça que eu sinto antes de toda prova. Certo, acho que tou me viciando em Novalgina, mas isso eu curo depois da UFF (!!!). Só preciso parar de pensar nisso e ver se eu me mantenho calma, já que na prova da UERJ eu comecei a pensar em centenas de coisas ao mesmo tempo e errei contas idiotas e não soube empregar conceitos simples. E também foi porque eu não tomei banho. Com certeza, nas outras eu fui bem!!
Ou seja, eu tenho que usar das minhas técnicas de superstição moderna: Neosaldina pra me acalmar e banho gelado pra me acordar. É um paradoxo, mas que pedacinho da minha vida que não é?

Hum, show do Police hoje!

segunda-feira, 3 de dezembro de 2007

Solidão

Vocês sabem do que eu tou falando. Pelo menos quem ainda está inscrito na UFF. Nossa, a maioria dos meus amigos já foram. Alguns antes de começar essa loucura toda, como a "Ju", outros por não passarem da primeira etapa e ainda por não quererem a UFF.
Eu, particularmente, estou ficando louca. Esse ano foi incrível, eu realmente me diverti paca, mas agora eu só imagino porque eu não passei o ano todo sóbria e estudando, como alguns seres sem a menor humanidade e charme social que eu conheço. A verdade é que eu já sei a resposta: é impossível pra mim.
Agora, eu posso dizer que essa vai ser a pior semana da minha vida e que eu vou entrar numa puta crise existencial. Nada muito bom pode ter começado com aquela maldita prova da UERJ. Sabe, e a UFF é o meu sonho. Desde que eu nasci, ouço meus pais falando da UFF e desde que eu aprendi a somar, tenho certeza do que eu devo fazer.
Sabe, eu já ouvi que o mínimo que você pode fazer é nada. E pelo menos disso eu já passei. Vou jogar todas as minhas fichas na prova de domingo e, como a maldita UERJ, se eu tiver que perder, não vai ser por covardia.
Alguém já notou o quanto eu tou amadurecendo esse ano?


Cuando la vida me da golpes y me manda para el suelo
Es cuando yo mas siento que tengo que levantarme
Que dar la cara al miedo, es una forma de vencerlo
No voy a darme por vencido, no voy a darle mi vida el miedo
El miedo es un asesino que mata los sentimientos
Siempre que estoy solo, es porque dios esta aquí adentro

[No Creo En El Jamas - Juanes]

quarta-feira, 28 de novembro de 2007

Sem tempo, sem tempo, sem tempo

Mesmo que ninguém me leia, eu ainda amo postar coisas aqui. É tipo uma terapia. Infelizmente eu já esqueci as coisas alegres da semana passada. Aliás, já esqueci tudo que não tenha algum tipo de cálculo. Caro Mr. B, eu sei que é um saco me ver lamentando a falta de tempo, então só vou deixar um lembrete pra depois:
>> Escrever sobre quando eu e Lizy fomos até o inferno pra tomar uma Ice
>> E sobre a Beautiful Freak

E fica a frase de um bêbado que me viu comprando um litro de coke:
"Bebe cachaça que coca cola faz mal."

Por hoje é só. Me desculpe deixá-lo tão solitário, mas é que faltam 11 dias pra Uff.
Droga, odeio números primos...

sexta-feira, 23 de novembro de 2007

Exausta

É uma boa palavra pra me definir agora. Acho que se alguém tivesse me dito que eu passaria uma tarde estudando química, eu teria rido da cara dessa pessoa. Se bem que eu tou estudando de véspera, então é bem típico de mim.
Mr. B, me perdoe por te deixar de lado, mas é que minha vida anda realmente estafante. Passei essa semana toda estudando, alguém pode acreditar nisso? Nem meu pai acreditou.
Ah, e vendo TV, e conversando com Paula por msn de madrugada, devo confessar, já que existem provas contra mim no meu próprio álbum. Sabe, eu tou MUITO cansada, mas tou bem feliz. Não sei, parece que agora eu tenho alguma chance de entrar, mesmo que eu não consiga me lembrar de nada do que eu estudei à tarde.
Mas acho que a nota da PUC me acalmou. Quero dizer, não é o suficiente pra conseguir uma bolsa integral, mas com essas notas acho que eu entraria até pra medicina. Até parece que o vestibular de verdade é assim.
Minha memória não-usada pra fórmulas está um bagaço. Hoje, depois de abraçar Guilherme e falar que eu num via ele há muito tempo, ele falou que eu tinha cabado de me encontrar com ele. Na hora eu concordei, mas não lembro disso até agora...
E as malditas questões de matemática? Cacete, uma engenheira de produção lida com números reais e não com a porra do i², seja lá o que ele faça de importante. Ele é imaginário, não existe, porra!!
Outra coisa que tá me irritando MUITO é essa droga dessa mania de fatorar números. Estou conversando com alguém, surge um número na minha cabeça e eu logo esqueço o assunto porque ESTOU FATORANDO.
Espero que essa loucura seja boa pra passar, porque senão...

2 dias pra prova da UFRJ
1 semana e 2 dias pra prova da UERJ
2 semanas e 2 dias pra prova da UFF

total de dias: 2+9+16=27=3³
Aaargh!

sábado, 17 de novembro de 2007

Canalhas

Eu pensava que sabia reconhecê-los desde o primeiro garoto com quem fiquei. Não que eu os evitasse, ou vetasse, eu simplesmente nunca tinha me apaixonado por um. Não que eu soubesse. Aliás, sempre fui meio incapaz de me apaixonar, não que isso seja ruim pra mim.
E agora, realmente me considero bem incapaz disso. Quero dizer, descobrir que o garoto que eu tava a fim [agora vejo que é só isso] dava em cima da minha amiga e de outras meninas não me afetou em nada. Não chorei, comecei a ouvir músicas tristes ou quis me matar, como relatam aquelas multidões de garotinhas criadas pra ser dona de casa. Até porque o único motivo pra eu fazer isso é o vestibular.
Pelo contrário, só fez aumentar a minha vontade. Aprendi a chutar canalhas e a ser a melhor amiga deles. Acho que só vou me considerar adulta quando aprender a me divertir com eles. Sabe, usá-lo e jogar fora. Ir até o outro estado e voltar pra uma turma de engenharia. Afinal, se é como dizem que a grande maioria das turmas de engenharia é de homens e é esse o curso que eu pretendo fazer, por que não me aproveitar disso?
Além disso, daqui a um mês eu vou ter 18, e com um carro e uma carteira de maioridade na mão, quem vai me segurar? Desculpe, mas eu não fui treinada pra ser Amélia. Vou vestir minhas calças e lutar na revolução. Porque, se os homens são a cabeça do mundo, as mulheres são o pescoço. E podemos virá-los para o lado que quisermos.


And you'll see me with somebody new,
I'm not that stupid little person still in love with you,
And so you felt like dropping in and just expect me to be free,
Now I'm saving all my love for someone who's loving me

[I will survive - Gloria Gaynor]

quarta-feira, 14 de novembro de 2007

Antes da prova

Aqui estou, são quase 10 horas e não tenho mais tempo nem ânimo pra estudar qualquer coisa. Amanhã é uma das provas mais importantes pra mim e eu preciso pelo menos sair com alguma chance de fazer a segunda fase. Pelo menos, pelo show do Police que eu não vou poder ir.
Estou um pouco mais confiante depois de ter acertado 3/4 da parte que eu fiz da apostila, mas vocês sabem, eu nunca sou confiante o suficiente. Adoraria ser uma daquelas pessoas que riem quando se desejam boa sorte e que andam por aí completamente seguras de si e de sua genialidade. Adoraria que a minha modéstia fosse falsa e que eu fosse tão inteligente quanto as pessoas pensam que eu sou. Mas a grande verdade é que eu não tenho a menor idéia de como eu fui parar na turma A. E como eu me dava bem nas provas do colégio. Mas o colégio já passou e eu sei que tenho a mesma chance que todo mundo de passar. Às vezes me sinto completamente mal por não ter estudado o suficiente, mas eu nunca o fiz mesmo. Mal por continuar com a mesma indisciplina que eu sempre tive. Mas isso sou eu, e não tenho nem quero, eu acho, mudar. Porque, para ser rabugenta e sem graça social como algumas pessoas, eu prefiro ser assim. Continuo sorrindo a cada "boa sorte" que recebo e a minha única confiança vem dos meus amigos. Não preciso fingir modéstia com eles.
Boa sorte para todos vocês, a menos que estejam tentando engenharia de produção...

terça-feira, 13 de novembro de 2007

Uma porrada no ego

Pois é, saiu a lista de quem entrou pra Unirio pelo Enem e eu não fui um deles. Por um lado foi até bom, já que eu não queria direito, mas mesmo assim eu me sinto um lixo. Gritei com os meus pais por eles terem me feito trocar informática por direito. Não que eu quisesse informática. Mas a verdade é que o Enem foi o lugar em que eu mais me esforcei até agora. Passei dias fazendo as questões e errei 5 no dia da prova! Imaginem que na hora de conferir a lista eu vi Seixo como o 13o. lugar e, como ele tinha errado 3, imaginei que pelo menos uma das 72 vagas fosse minha. Imagino que eu tenha empatado com o último lugar e tenha perdido no sorteio, com a sorte imensa que eu tenho. Quer saber, agora que se foda, ainda não decidi se eu vou realmente fazer uma prova específica de história, matéria que eu odeio, e enfrentar outro fracasso. Vou simplesmente sair dessa porra de blog e me concentrar na Uff, que é daqui a dois dias.
Mas antes... comentários sobre a minha aparência feitos só hoje

Henrique: Nossa, você parece um fantasma.

G: Olha a minha sobrancelha.
Fernanda: Ééé, tem alguma coisa estranha com ela...
Nathália: É pq ela não tira mais.

Mayara: Você fica bem melhor sem óculos. E a sua sobrancelha tá estranha.

Espero passar no vestibular, porque num concurso de beleza...

segunda-feira, 12 de novembro de 2007

Sobre um garoto e amores patéticos [parte II]

Guilherme:
iuahsiuassad
vc tbm ama o felipe dylon?

Gєє:
é,
eu amo felipe dylon e odeio vc <:P


I've been looking so long at these pictures of you
That I almost believe that they're real
I've been living so long with my pictures of you
That I almost believe that the pictures are all I can feel

[Pictures of you - The Cure]

domingo, 11 de novembro de 2007

Sobre a prova da 1a fase da UFRJ

Eu entrei calma. Não me pergunte porque, mas estou sempre agitada ultimamente e só nas provas eu fico calma. Até um pouco com sono, mesmo depois de me dar uma ducha fria na cara pra acordar. Lógico, não pude achar um boteco aberto a tempo. Para comprar coca-cola, claro.
Troquei meu relógio digital por um analógico que minha mãe tinha me emprestado, mesmo sentindo uma certa dificuldade em ver as horas nesse modelo...
Levei uma hora pra fazer a prova de português e literatura e fui bem, tirando a parte em que eu pulei uma questão e tive que encher a prova de liquid-paper. Posso dizer que eu nunca fiquei tão feliz por te trocado o meu almoço por material escolar na vida. E pensar que eu quase deixei de comprá-lo pra pegar ônibus na quinta... Além disso, a prova teve dois, DOIS textos de Álvares de Azevedo, o cara que foi tipo, o ápice do século retrasado. É a segunda prova que me pede as características do romantismo, consegue saber como isso é uma sorte pra mim? Aliás, é a segunda prova escrita de literatura do vestibular que eu faço. Logo, ...
A redação foi um tanto chata de fazer. O tema foi cinema, mas o problema maior foi o meu dedinho, que eu rompi duas veias na sexta. Quanto mais ele doia, mais eu forçava e agora ele não está numa cor muito bonita...
As provas não específicas foram bem fáceis, pelo menos as de geografia e biologia eram óbvias. Inglês tinha algumas palavras estranhas que eu cuidadosamente removi das traduções de trechos e história, eu obviamente estudei a matéria pela metade e não sabia WTF Getúlio tinha feito entre 1950-54 pros trabalhadores.Quase eu escrevi "tiop açim, nenli kkk", mas acho que a banca passaria a olhar a minha prova de um jeito um tanto mais crítico...
Sai meio-dia, duas horas antes do final da prova e me sinto extremamente bem e cansada depois disso. E eu que pensava que ia deixar centenas de questões em branco?

Sobre um garoto e amores patéticos

Gєє: eu tenho
mas ela num ouve mais felipe dylon
pq ela ia em tdos os shows na area vip
e ele ficava sempre se apresentando pra ela pq nunca lembrava da cara dela
te contar que ela entrou numa depressão


Guilherme: uiahsdiuhas
amores impossíveis são nitidamente patéticos


Gєє: éé, às vezes até eu me sinto meio patética


Hum, se vc está curioso pra saber a resposta, imagine eu ;D

sexta-feira, 9 de novembro de 2007

Ju

Eu a conheço há bem pouco tempo, mas já adivinhei muita coisa da vida dela. Ela tem a minha idade, e sim, já falei dela aqui, será que você consegue achar o texto por aqui?
Bem, eu já tinha adivinhado que ela não era mais virgem e que ela tava grávida, necessariamente nessa ordem. O que eu acho que nunca iria adivinhar é que ela vai se casar!!
Sabe, pra mim é completamente estranho alguém se casar tão cedo, mas eu fico feliz e torço por ela mesmo assim. E também pq ela vai me convidar, talvez até pra ser madrinha...
O grande problema é que ela vai ter que parar de fumar. Aliás, até que enfim, né? Depois de tanta coisa que eu fiz pra ela parar de fumar, espero que dessa vez dê certo. Até pq ele tem menos de dois meses, nem nasceu ainda, mas eu já tou meio apegada.
Agora, vocês que já sabem da história, apostam em que, menina ou menino? Eu acho que é um menino.

quinta-feira, 8 de novembro de 2007

Uma pequena esperança

Ai ai, eu tou realmente exausta. Passei a tarde toda [certo, eu cochilei e vi um pouco de tv, mas enfim] estudando biologia e história. Alguém sabe descrever como o Segundo Reinado é chato e longo? Pelo menos essa semana é a última vez que eu estudo essas matérias na vida. Quero dizer, a menos que eu não passe na Unirio pelo Enem, e eu provavelmente não vou. Domingo já é a prova da Ufrj e quinta é a da Uff. Certo, ninguém aqui precisa ser lembrado disso, mas virou uma paranóia na minha cabeça. Daqui há duas semanas, só vou vou estudar matemática e física!!
Ah, hoje estreiou o Gossip Girl. Recomendo. Depois que o grupinho lá se dissolveu, eu nem tenho mais acesso a tanta fofoca assim.
Tou indo, minha mãe tá dando piti lá embaixo de novo. Vai cuidar da sua vida, porra!!
Hummm, adorei isso:
XOXO
Gossip Girl

terça-feira, 6 de novembro de 2007

Sobre como todos da minha sala acham que eu quero dar desesperadamente

Hum, entrando escondido só pra postar aqui. E também pra fuçar meu orkut. E last.fm. Enfim...
Bem, o negócio é que Katia, a prof de sociólogia, passou a levar os "brinquedinhos" dela pra ela e explicar sistema reprodutor. Mostrou camisinha feminina [pára, é nogento demais!!] e falou um monte de coisas, contou até a história da camisinha e falou que foi feita de tripas de porco. Ao ver a minha cara, ela falou "Mas lingüiça é feita do mesmo jeito." Ao que eu falei "Mas lingüiça é pra comer..."
Até aí tudo bem, mas depois Clarissa começou a falar que os garotos não tinham maturidade pra mexer nos brinquedinhos, então não teriam maturidade para fazer nada. Ela ficou um tanto puta com a minha gargalhada e, como ninguém tinha entendido, eu fui explicar o que ela quis dizer. Resultado? "Chamou pra chincha!", "Tá querendo!", etc...
Bem vindo ao meu mundo onde tudo é pelo menos um pouquinho estranho.

segunda-feira, 5 de novembro de 2007

Voltando ao normal

Ééé, finalmente parece que a minha vida tá voltando ao normal. A empregada quebrou todas as descargas menos a minha e fugiu de casa. Hoje ela voltou, mas foi embora mais cedo, dando desculpa de que o filho está doente. Meu pai foi mandar o carro pro conserto, mas ele enguiçou na frente da casa do cara mais metido do condomínio. Imaginem alguém que tem câmeras de segurança numa casa de condomínio? Pois é, o legal vai ser ele se divertindo vendo o vídeo do carro do meu pai. E hoje eu descobri que a prova da 1a fase da UFRJ é daqui a seis dias. Excelente. Isso sem falar que a minha turma agora acha que eu quero dar urgentemente... Amanhã eu conto a história, minha mãe tá tendo ataques histéricos lá embaixo. Grande novidade.

When I look into your eyes
I can see a love restrained
But darlin' when I hold you
Don't you know I feel the same?
'Because nothing' last forever
And we both know hearts can change
And it's hard to hold a candle
In the cold November rain

[November rain - Guns 'n Roses]

domingo, 4 de novembro de 2007

A vida depois da festa

Sim, me diverti paca. E siiiim, eu bebi um pouquinho. Bem, não sei se foi um pouquinho, virei uma tequila e provei um negócio estranho que Bia tava tomando. Além de piña colada e inúmeros frozens, que na verdade pareciam suco puro. Mas não fiquei nem um pouco bêbada durante a festa. Mesmo que te digam o contrário.
Aprendi que o importante não é beber, e sim agir como bêbada. Pular, gritar, dançar em um lugar mais alto que todo mundo e observar a cara de preocupação de todos. Dançar em cima do puff com a Ka foi literalmente o ápice.
Conversar com os bêbados tb foi incrível. Bruno, que só falava em inglês, Bia, que tava entrando em depressão [rááá, vingança!!] e Rennan, que terminou a festa falando que eu era a única pessoa que entendia ele.
Tb teve um amigo meu que me fez morrer de preocupação. Aliás, ele sempre faz isso comigo. O vejo caindo num poço sem fundo, e ofereço a mão. E quanto mais fundo ele chega, menos força ele consegue pra se levantar. E, com isso se afunda cada vez mais. E agora, parece que a parte de sua vida que eu mais invejava, ter a pessoa que ama por perto, se foi. Só ele pode se ajudar.
E, fechando com chave de ouro a festa, como eu não podia deixar de ser a rainha do glamour decadente, cabei sentada no chão conversando com Ka enquanto ela fumava. Seria normal, se o chão não tivesse sujo de gelatina de morango.
Posso dizer que no balanço final, mesmo com um vestido branco arruinado, amigos depressivos e a obrigação de lavar o cabelo às 5 da manhã, eu me diverti horrores.

sábado, 3 de novembro de 2007

De início

Enfim eu decidi fazer um blog. E não tenho a menor idéia se eu vou continuar postando nele. Mas pelo menos hoje eu quero contar alguma coisa da minha vida a alguém.
Sabe quando você para e pensa que sua vida tá de cabeça pra baixo? Pois é exatamente assim que eu me sinto. Já nem me lembro mais da última vez que sai com meus amigos e não tomei nada alcoólico. Mas antes que vocês pensem que estou virando uma alcoólatra, tenho que dizer: vocês sabem que eu sou inteligente demais pra me viciar em algo. A grande verdade é que eu odeio a angústia de esquecer os meus pensamentos somada a uma angústia maior ainda que é a de perceber que não esqueci de tudo e o jeito com que eu sempre finjo que está tudo bem. Mas é melhor do que meu atual estado de espírito. A melancolia que me acompanha pra todos os lugares que eu vou. A passividade de esperar um futuro em que eu vou estar livre de tudo o que me prende a uma vida de estudante do ensino médio. Todos os dias, todas as horas, me pego imaginando uma vida diferente, sonhando com o dia em que vou ser uma adulta e não vou precisar provar ao maldito governo que eu sou melhor do que outros jovens que sonham fazer o mesmo que eu quero.
E o pior de tudo é que a minha própria cabeça se prende ao vestibular como se fosse algo vital. Ontem Lisieux me mandou os telefones dela, e foi com um profundo nojo que eu percebi que estava automaticamente fatorando os números. Alguém entende o quanto é necessário escapar desse tipo de sentimento?
Mas agora sei que não tenho mais como voltar atrás. Eu já estou um tanto enlouquecida com tudo isso à minha volta mas mergulhar de cabeça e enfrentar logo é melhor do que passar mais um ano assim.
Um brinde aos números!