1. São 8:15 e estou de pijama no computador. Isso porque eu tenho aula às 9:00.
2. Finalmente saio de casa e observo merda pelas ruas do condomínio. Legal, a imbecil da vizinha deve ter trazido o cavalo de novo.
3. Chego na faculdade e, uau!, tirei 9,5 em cálculo. Bem, pelo menos na segunda vez eu tenho que passar. Decido faltar programação e voltar pra casa pra estudar.
4. Vou comprar Halls no camelô. De repente, ele começa a falar que está mal porque o pai morreu, etc etc. E que tem 60 anos!
5. Na volta pra casa, como é de se esperar, o negócio de puxar a cordinha não funciona de novo e eu quase fui parar no motel (ponto seguinte ao da minha casa).
E são só dez da manhã!
terça-feira, 30 de setembro de 2008
segunda-feira, 15 de setembro de 2008
O dia em que meus pais descobriram que eu não sou lésbica
Mais uma vez, eu bebi pra caralho. Mas pra caralho mesmo. Depois que acabou a cerveja, eu passei a tomar vodka sempre que tinha sede. E quem já tomou vodka pura sabe que isso só dá mais sede ainda.
E eu fiquei com um garoto. Grande coisa, vocês diriam. Ainda mais quem me conhece e sabe que isso nunca significou nada. Mas o ponto da história não é o fato de eu ter ficado. É o fato de eu ter ficado na frente de onde meus pais estavam estacionados. Tudo bem, pais normais não diriam nada e só fingiram que nada aconteceu. Mas não sei se eu já disse aqui, os meus pais sempre pensaram que eu era lésbica. Sempre não, desde que eu briguei com a filha da professora de ballet porque achava ela imbecil aos seis anos, desde que eu decaptei as minhas Barbies e chamei-as de mula sem cabeça, aos oito anos, desde que eu fui expulsa de um clube de meninas porque tinha nojo de cozinhar e costurar aos dez anos e desde sempre, que eu tenho um zilhão de amigos e nunca pego ninguém.
O ponto é que eu tava feliz em meus pais me acharem lésbica. Quero dizer, evita aquela conversa chata sobre eu não namorar e, além disso, minha mãe nunca quis saber detalhes da minha pessoal. Agora que eles me viram com o menino, minha mãe perguntou zilhões de coisas sobre ele, como o que faz, se eu ja tinha visto, etc etc. Bem, eu já sabia porque no outro churrasco ele veio contar a vida dele toda pra mim e depois tentou chegar em mim e Paula ao mesmo tempo. E graças, eu tava sóbria.
Meu pai veio me falar que era absolutamente normal meninas ficarem com meninos (ah sim, ele deve ter pensado que eu era lésbica até ontem) e perguntar se o garoto nunca ia me pedir em namoro nem nada. Meeeeu Deus, eu não deixei claro, mas acho que ele percebeu que o meu maior desejo agora é nunca mais ver a criança na frente. Enfim, a conversa acabou comigo gritando: "Caralho, no dia que eu quiser namorar, eu namoro!" E, agora eu não sei mais como olhar pra cara dos meus pais.
E eu fiquei com um garoto. Grande coisa, vocês diriam. Ainda mais quem me conhece e sabe que isso nunca significou nada. Mas o ponto da história não é o fato de eu ter ficado. É o fato de eu ter ficado na frente de onde meus pais estavam estacionados. Tudo bem, pais normais não diriam nada e só fingiram que nada aconteceu. Mas não sei se eu já disse aqui, os meus pais sempre pensaram que eu era lésbica. Sempre não, desde que eu briguei com a filha da professora de ballet porque achava ela imbecil aos seis anos, desde que eu decaptei as minhas Barbies e chamei-as de mula sem cabeça, aos oito anos, desde que eu fui expulsa de um clube de meninas porque tinha nojo de cozinhar e costurar aos dez anos e desde sempre, que eu tenho um zilhão de amigos e nunca pego ninguém.
O ponto é que eu tava feliz em meus pais me acharem lésbica. Quero dizer, evita aquela conversa chata sobre eu não namorar e, além disso, minha mãe nunca quis saber detalhes da minha pessoal. Agora que eles me viram com o menino, minha mãe perguntou zilhões de coisas sobre ele, como o que faz, se eu ja tinha visto, etc etc. Bem, eu já sabia porque no outro churrasco ele veio contar a vida dele toda pra mim e depois tentou chegar em mim e Paula ao mesmo tempo. E graças, eu tava sóbria.
Meu pai veio me falar que era absolutamente normal meninas ficarem com meninos (ah sim, ele deve ter pensado que eu era lésbica até ontem) e perguntar se o garoto nunca ia me pedir em namoro nem nada. Meeeeu Deus, eu não deixei claro, mas acho que ele percebeu que o meu maior desejo agora é nunca mais ver a criança na frente. Enfim, a conversa acabou comigo gritando: "Caralho, no dia que eu quiser namorar, eu namoro!" E, agora eu não sei mais como olhar pra cara dos meus pais.
domingo, 7 de setembro de 2008
Resposta: about love
Esse post foi o comentário ao excelente post de uma amiga minha:
http://painstakinglyconfessions.blogspot.com/2008/09/amor-to-exist-or-not-to-exist-thats.html
Bem, sendo uma nerda, uma sádica, uma escrota e, acima de tudo, uma trash girl, eu cheguei a uma conclusão depois de ler o trecho da super: a paixão é apenas um bando de hormônios imbecis que te fazem ficar junto de um ser do sexo oposto (ou do mesmo sexo, no caso do seu padawan. briiinks g) por tempo suficiente pra se reproduzir. A partir daí, eu parei de ficar tão caída por caras que não querem nada comigo, afinal isso é o tesão que os nossos queridos vovôs macacos sentiam uns pelos outros. Como eu sempre tendo a racionalizar tudo (e transformar em piadinha depois), cheguei à conclusão de que o amor eterno nada mais seria a combinação desse fator biológico e do fator racional, afinal você só fica muito tempo com o cara se o admira e gosta da companhia dele. O que responde à outra pergunta: não existe alma gêmea, mais sim uma "escala" em que alguém é perfeito pra você ou não. Ou seja, você pode topar com vários pares ideais na sua vida. Mas se já tiver escolhido um, é totalmente difícil que você o troque por outra pessoa.
http://painstakinglyconfessions.blogspot.com/2008/09/amor-to-exist-or-not-to-exist-thats.html
Bem, sendo uma nerda, uma sádica, uma escrota e, acima de tudo, uma trash girl, eu cheguei a uma conclusão depois de ler o trecho da super: a paixão é apenas um bando de hormônios imbecis que te fazem ficar junto de um ser do sexo oposto (ou do mesmo sexo, no caso do seu padawan. briiinks g) por tempo suficiente pra se reproduzir. A partir daí, eu parei de ficar tão caída por caras que não querem nada comigo, afinal isso é o tesão que os nossos queridos vovôs macacos sentiam uns pelos outros. Como eu sempre tendo a racionalizar tudo (e transformar em piadinha depois), cheguei à conclusão de que o amor eterno nada mais seria a combinação desse fator biológico e do fator racional, afinal você só fica muito tempo com o cara se o admira e gosta da companhia dele. O que responde à outra pergunta: não existe alma gêmea, mais sim uma "escala" em que alguém é perfeito pra você ou não. Ou seja, você pode topar com vários pares ideais na sua vida. Mas se já tiver escolhido um, é totalmente difícil que você o troque por outra pessoa.
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